Sendo o estado mais “moço” do Brasil (sua emancipação se deu na ocasião da Constituição de 1988), o Tocantins guarda muitos encantos dessa sua “juventude”. Um deles é uma natureza exuberante e a vastidão dos espaços, muito bem representadas pelo rio que dá nome e corta ao meio o estado inteiro (e vai se juntar lá na frente ao igualmente imponente Araguaia e depois desaguam na foz do Amazonas: é água, hem!). Para quem vem de rios que nada mais são que esgotos a céu aberto, a primeira boa sensação é a do mergulho. E tem para todos os gostos.
Começo pelo primeiro contato que tivemos, que foi com Palmas, a capital do estado, toda apontando para planos de puxar o desenvolvimento do estado com sua mocidade e seu potencial.
Lá, nos apresentamos no dia 06 de agosto no distrito de Luzimangues (que, apesar da proximidade geográfica pertence politicamente a Porto Nacional) e dia 08 junto a uma simpática feira de artesanato, onde uma beleza natural da região saltou ao olhos, que é o capim-dourado, vegetal que o povo usa para fazer vários adereços e utensílios (lindo, por sinal e dourado mesmo!).
Alíás, falando em povo, que povo simpático! Gostam de uma boa prosa, como nossos outros conterrâneos mineiros e goianos e muitos mais. E aqui, a mistura é muito patente, todo mundo inclusive fala disso, que tem gente do Brasil inteiro por aqui, o que dá uma interessante mistura de sotaques.
Em 10 de agosto, fomos para Lajeado, lá onde fica a barragem da usina hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães, que gera bastante energia para o estado. Vale lembrar, que todas essas primeiras apresentações fazem parte do aniversário do lago da represa, que foi concluída em 2001.
No dia 12 deste agosto seco e cheio de queimadas por aqui (uma mistura da vocação do cerrado para o fogo com a irresponsabilidade e vandalismo de alguns...), fomos para Tocantínia, que possui 75% de seu território como área indígena, da etnia Xerente. A presença na população da cidade é marcante e a gente sente que está num Brasil muito especial. Mais banho de rio, aqui sentindo sua gostosa e leve correnteza e imaginando como já serviu de “auto-estrada”, inclusive para o comércio entre a região e outras afastadas, como a do Belém do Pará.
Atravessando para o lado de cá do rio, nos apresentamos em Miracema do Tocantins (13/08), que foi originalmente a capital, até a transferência para Palmas.
Em 16 e 18 de agosto, pudemos viver por uns momentos a vida do “interiorzão” do estado em duas cidades muito aconchegantes e acolhedoras, respectivamente Brejinho de Nazaré e Ipueiras. Além de uma fauna estonteante (principalmente de aves: araras, “passo-pretos”, muitos gaviões diferentes, emas...) a gente pode estar próximo da cultura popular local, principalmente da dança da “súcia” ou “suça”, conforme a variação da pronúncia local. É uma dança que guarda uma certa semelhança com o carimbó paraense e com o cacuriá maranhense, mas com um sabor e uma alegria muito próprios e característicos. Em Ipueiras, principalmente, há muitas manifestações interessantes, como as saídas dos congos.
Encerramos essa primeira etapa em Porto Nacional, onde nossas duas apresentações (dias 20 e 21 de agosto) foram coroadas por um público surpreendente, em quantidade e qualidade. Talvez o maior para o qual nos apresentamos, em termos absolutos e relativos (considerando proporcionalmente o tamanho e a população de cada cidade), mas certamente um público muito acolhedor e vibrante, o que a gente pode conferir através do carinho e da receptividade que os espetáculos tiveram, principalmente o “Asno”, e dos abraços que a gente recebeu depois da apresentação, inclusive de crianças encantadoras, na sua simplicidade e simpatia.
É isso, e vamos para o “segundo tempo” que tem muito mais Tocantins ainda. Oba!
Começo pelo primeiro contato que tivemos, que foi com Palmas, a capital do estado, toda apontando para planos de puxar o desenvolvimento do estado com sua mocidade e seu potencial.
Lá, nos apresentamos no dia 06 de agosto no distrito de Luzimangues (que, apesar da proximidade geográfica pertence politicamente a Porto Nacional) e dia 08 junto a uma simpática feira de artesanato, onde uma beleza natural da região saltou ao olhos, que é o capim-dourado, vegetal que o povo usa para fazer vários adereços e utensílios (lindo, por sinal e dourado mesmo!).
Alíás, falando em povo, que povo simpático! Gostam de uma boa prosa, como nossos outros conterrâneos mineiros e goianos e muitos mais. E aqui, a mistura é muito patente, todo mundo inclusive fala disso, que tem gente do Brasil inteiro por aqui, o que dá uma interessante mistura de sotaques.
Em 10 de agosto, fomos para Lajeado, lá onde fica a barragem da usina hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães, que gera bastante energia para o estado. Vale lembrar, que todas essas primeiras apresentações fazem parte do aniversário do lago da represa, que foi concluída em 2001.
No dia 12 deste agosto seco e cheio de queimadas por aqui (uma mistura da vocação do cerrado para o fogo com a irresponsabilidade e vandalismo de alguns...), fomos para Tocantínia, que possui 75% de seu território como área indígena, da etnia Xerente. A presença na população da cidade é marcante e a gente sente que está num Brasil muito especial. Mais banho de rio, aqui sentindo sua gostosa e leve correnteza e imaginando como já serviu de “auto-estrada”, inclusive para o comércio entre a região e outras afastadas, como a do Belém do Pará.
Atravessando para o lado de cá do rio, nos apresentamos em Miracema do Tocantins (13/08), que foi originalmente a capital, até a transferência para Palmas.
Em 16 e 18 de agosto, pudemos viver por uns momentos a vida do “interiorzão” do estado em duas cidades muito aconchegantes e acolhedoras, respectivamente Brejinho de Nazaré e Ipueiras. Além de uma fauna estonteante (principalmente de aves: araras, “passo-pretos”, muitos gaviões diferentes, emas...) a gente pode estar próximo da cultura popular local, principalmente da dança da “súcia” ou “suça”, conforme a variação da pronúncia local. É uma dança que guarda uma certa semelhança com o carimbó paraense e com o cacuriá maranhense, mas com um sabor e uma alegria muito próprios e característicos. Em Ipueiras, principalmente, há muitas manifestações interessantes, como as saídas dos congos.
Encerramos essa primeira etapa em Porto Nacional, onde nossas duas apresentações (dias 20 e 21 de agosto) foram coroadas por um público surpreendente, em quantidade e qualidade. Talvez o maior para o qual nos apresentamos, em termos absolutos e relativos (considerando proporcionalmente o tamanho e a população de cada cidade), mas certamente um público muito acolhedor e vibrante, o que a gente pode conferir através do carinho e da receptividade que os espetáculos tiveram, principalmente o “Asno”, e dos abraços que a gente recebeu depois da apresentação, inclusive de crianças encantadoras, na sua simplicidade e simpatia.
É isso, e vamos para o “segundo tempo” que tem muito mais Tocantins ainda. Oba!
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCsFBXwRtzSvsy9_lYU-X2Fkxhque1BFiBM_KkeTp-Fxm5W54n1P2uPG7kCJR3pVPSPHAmiHdcQ3eAT4V3TPMl-RPjn-IcQ_o7TBYxj_A3RwGeIaQJnMjz86wYBBr-JbkvJBQeWn1wpwW4/s320/(175+de+235).jpg)
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3 comentários:
Épica viagem, que público enorme!!!
Sempre que vejo as fotos viajo com vcs por esse Brasil.
Caio
Valeu, Caio!
Estamos todos juntos na mesma batalha!
Vida longa à Trupe!
Vou tentar resumir texto e imagem em uma única expressão: UAU!!!!
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